Com tantas metas - ser bem-sucedida na profissão, conquistar o homem ideal, educar filhos e se manter linda -, como uma mulher alcança uma vida perfeita? De longe, a trajetória de Isabella Fiorentino, 34 anos, apresentadora do Esquadrão da Moda, do SBT, parece ideal, como uma heroína de novela. Ela é a quarta filha de uma família unida, de classe média, com quatro mulheres e dois homens. Nasceu bonita, tem dinheiro e sucesso desde os 13 anos, quando começou a ser modelo, casou-se com o amor de sua vida (e bom partido), Stefano Hawilla, 33, dono de uma das maiores empresas de marketing esportivo. Em agosto passado, deu à luz os trigêmeos idênticos Bernardo, Nicholas e Lorenzo. Em suas fotos, ao sair do hospital após a gestação de risco, aparece linda e magra. ''Se eu sou a mulher perfeita? Não! Tudo vem com pensamento positivo e, principalmente, com muita luta'', diz. A seguir, as batalhas encidas que serão lembradas por Isabella na quinta-feira (8), Dia Internacional da Mulher:
Aprender a dividir
''Como a família é grande, aprendi a dividir. Nunca tive roupa nova. Minha mãe sempre comprava tudo grande para passar de irmã para irmã. A gente não era pobre: ela que tem pavor de desperdiçar e desde os anos 1970 que adota atitudes ecologicamente corretas. A hora do banho era cronometrada, tinha uma fila, um sistema até muito parecido com o que eu uso atualmente com meus meninos.''
Gravidez de risco
''Aos 12 anos, punha almofadas sob meus vestidos e desfilava pela casa com um barrigão. Sempre sonhei em ser mãe. Guardei o boneco que é magrelo como meus bebês e, com ele, aprendi a fazer shantala (massagem que ajuda a aliviar as cólicas). Não escondi de ninguém que foi uma gravidez difícil. Nos últimos meses, minha mãe é que me dava banho, como nos meus tempos de menina. Nossa, e quando eles nasceram... No início, não conseguia dormir porque meus seios estavam inchados com muito leite e eu não podia amamentar. Então, eu ia ao banheiro tirar o leite. O triste era ver tanto leite, e eu tinha de jogar tudo fora porque não havia como armazená-lo. E eu chorava... Perdi 25 quilos durante os 90 dias em que meus filhos ficaram internados. Por causa da anorexia, sempre que algo me pega no emocional, perco o apetite. Foi bem difícil, chorei muito, Deus deve estar cansado de ouvir minha voz, mas sempre tive certeza de que, no fim, tudo daria certo. Hoje, eles estão em casa, seguros.''
Mãe de trigêmeos
Meus filhos estão com 7 meses, mas, na prática, são 4 e só vão equiparar às crianças de uma gestação padrão aos 2 anos. Há vários cuidados. Só entramos no quarto deles sem sapatos. Até o início do ano, usávamos máscaras para pegá-los. Agora, eles já passeiam na rua e comem papinha, alternando com meu leite. Eles já têm personalidade. Nicholas é manhoso e sempre quer mamar primeiro. Bernardo é espertinho: foi o primeiro a girar e a gritar. Lorenzo é risonho e calmo. Já os vejo em alguns anos: Bernardo dando a ideia de escalar a estante, Nicholas partindo para executar a loucura e Lorenzo dizendo que eles podem se machucar naquela brincadeira (risos). Em dez anos, eu me imagino a rainha da casa (risos). Quero ter mais filhos. Não gostaria de voltar a usar anticoncepcional. Minha mãe concebeu seis filhos assim, sem planejar. Quero seguir como apresentadora, estar com meu marido e com meus filhos e, espero, que todos sejam felizes com a mulher que eles têm.''
Aprender a dividir
''Como a família é grande, aprendi a dividir. Nunca tive roupa nova. Minha mãe sempre comprava tudo grande para passar de irmã para irmã. A gente não era pobre: ela que tem pavor de desperdiçar e desde os anos 1970 que adota atitudes ecologicamente corretas. A hora do banho era cronometrada, tinha uma fila, um sistema até muito parecido com o que eu uso atualmente com meus meninos.''
Gravidez de risco
''Aos 12 anos, punha almofadas sob meus vestidos e desfilava pela casa com um barrigão. Sempre sonhei em ser mãe. Guardei o boneco que é magrelo como meus bebês e, com ele, aprendi a fazer shantala (massagem que ajuda a aliviar as cólicas). Não escondi de ninguém que foi uma gravidez difícil. Nos últimos meses, minha mãe é que me dava banho, como nos meus tempos de menina. Nossa, e quando eles nasceram... No início, não conseguia dormir porque meus seios estavam inchados com muito leite e eu não podia amamentar. Então, eu ia ao banheiro tirar o leite. O triste era ver tanto leite, e eu tinha de jogar tudo fora porque não havia como armazená-lo. E eu chorava... Perdi 25 quilos durante os 90 dias em que meus filhos ficaram internados. Por causa da anorexia, sempre que algo me pega no emocional, perco o apetite. Foi bem difícil, chorei muito, Deus deve estar cansado de ouvir minha voz, mas sempre tive certeza de que, no fim, tudo daria certo. Hoje, eles estão em casa, seguros.''
Mãe de trigêmeos
Meus filhos estão com 7 meses, mas, na prática, são 4 e só vão equiparar às crianças de uma gestação padrão aos 2 anos. Há vários cuidados. Só entramos no quarto deles sem sapatos. Até o início do ano, usávamos máscaras para pegá-los. Agora, eles já passeiam na rua e comem papinha, alternando com meu leite. Eles já têm personalidade. Nicholas é manhoso e sempre quer mamar primeiro. Bernardo é espertinho: foi o primeiro a girar e a gritar. Lorenzo é risonho e calmo. Já os vejo em alguns anos: Bernardo dando a ideia de escalar a estante, Nicholas partindo para executar a loucura e Lorenzo dizendo que eles podem se machucar naquela brincadeira (risos). Em dez anos, eu me imagino a rainha da casa (risos). Quero ter mais filhos. Não gostaria de voltar a usar anticoncepcional. Minha mãe concebeu seis filhos assim, sem planejar. Quero seguir como apresentadora, estar com meu marido e com meus filhos e, espero, que todos sejam felizes com a mulher que eles têm.''
(Fonte: Contigo!).
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