
CAROLINA FIORENTINO: Está o máximo. Nunca na vida imaginei uma coisa dessas. Minha irmã está na TV. E, diferentemente de mim, sempre gostou, teve vontade. Sou super tímida. Quando me chamaram para a seleção, fiquei meio assim, na dúvida. E o teste foi com o Fabrizio. Ele já é meu amigo 15 anos.
C.F.: Não, tanto que fui pensando em indicá-lo e ele foi pensando em me indicar (risos). Foi uma baita surpresa quando nos encontramos.
C.F.: Sim, o tema é de uma área que eu domino, mas está sendo uma baita escola de televisão, que nunca havia feito. É uma surpresa a cada programa. Tem participante que é 8 ou 80, péssimo em uma prova e estupendo em outra.
C.F.: O jeito de falar, em si, acho que vem desde criança. Meu pai sempre foi muito chato com a gente nesse sentido. Todos os filhos tinham que falar corretamente, com educação. Agora, sobre o trabalho na TV, especificamente, é claro que ela me ajudou. Ela fez questão de participar. Somos uma família muito grande. Seis irmãos, 11 sobrinhos...
C.F.: Amo cozinhar para eles. Sou a caçula de seis. Minha família é de origem italiana, crescemos na cozinha. Meus sobrinhos também. Faz parte da nossa tradição. A gente brinca, discute... Comida está muito ligada à questão afetiva e tenho carinho e respeito com o ato de cozinhar.
C.F.: Amo comer! De verdade! Tenho um bom paladar e um bom olfato. Treinei muito meu paladar e gosto de experimentar coisas novas.

C.F.: Minha mãe sempre foi ligada à cozinha e à alimentação macrobiótica. Sempre comemos de maneira saudável. Como de tudo. É obvio que procuro ter meus limites. Como tive uma educação com alimentação mais saudável, procuro seguir alguns destes princípios. Substituo ingredientes. Por exemplo, em vez de creme de leite tento usar um iogurte.
C.F.: Me pega de TPM para você ver (risos). Tenho que dar uma segurada para não atacar os doces. Mas, no dia a dia, tenho uma rotina mais regrada. Procuro tomar muita água, ingerir alimentos integrais...
C.F.: Não consigo entender o não fazer a minha comida. Evito industrializados e cheios de conservantes. Tenho a teoria de que as pessoas estão se afastando da cozinha.
C.F.: Eu tinha 19 anos. Quando adolescente, sempre me virei. Meu pai nunca nos deu dinheiro. Nunca teve mesada. Então, eu me virava. Fazia ovo de Páscoa, quando era adolescente, com amigas. Fiz gastronomia como faculdade. Esta sempre foi minha paixão, mas é um trabalho que é sacrificante. Entrava às 7h da manhã e saía às 22h. Era Natal, fins de semana e feriados no trabalho.
